quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O manifesto do amor.



Onde mais poderíamos estar?
Em um belo campo de flores?
Frondosas florestas e pastos verdes a nos aguardar?
E as nossas atitudes?
Não poderiam falar mais sobre o nosso caráter que nós mesmos?
Eu já te perguntei isso uma vez e você não me respondeu...
Você admira o homem que encontra no espelho todos os dias?
Me lembro da sua cara ao escutar essa pergunta...
Lembro-me também dos pesadelos que tive a noite...
Acho que já nem importa mais não é mesmo?
Estamos mais velhos, mais gordos e mais confortáveis
Temos emprego, plano de saúde e belos filhos neuróticos...
O que mais poderíamos esperar?
Mais uma revolução à atormentar o nosso juízo com o brado apaixonado da luta pela humanidade?
Não meu caro, estamos ficando velhos... nossa força dos vinte anos já se transformou numa bela barriga e algumas prestações da faculdade dos meninos...
Mas, mesmo sendo muito ousados, não seria um sonho magnífico? Uma tentativa heróica de derrubar os últimos vestígios de medo e terror que assolam impetuosamente nossos irmãos, filhos, netos...?
Quem sabe até poderíamos nos lembrar desses momentos de ascensão do espírito humano como o mais pleno da fraternidade dos homens? Capazes de amarem-se, respeitarem-se e colaborarem na construção de um sonho melhor?
Rssssss, isso é muita ousadia? Desejar que o mundo dos nossos filhos seja um pouco melhor que o nosso? Talvez querido amigo, mas convido você a dançar com o lado mais corajoso da sua alma nessa imensa aventura que é o alvorecer da civilização humana, um império das consciências desbravadoras que encontra no Limite a inspiração para a criatividade! Entretanto, não obstante a tais fatos, também gostaria de convidá-lo a dançar com sua paciência e esperança, pois a música que rege a todos nós é lenta e só o tempo nos fará perceber que, sem amor, somos apenas estranhos no paraíso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário